domingo, 28 de fevereiro de 2010

Primeiro Presidente e Fundador da AEP- Dr.Antonio Joaquim de Sá Oliveira


Dr. António Joaquim de Sá Oliveira
Primeiro Presidente e Fundador da AEP








Nasceu em Ovar, Freguesia de Arada, a 10 de Abril de 1872; faleceu a 7 de Janeiro de 1954, o seu corpo encontra-se no cemitério de Belas. Filho de António José de Oliveira Estêvão e de Margarida Rosa dos Reis de Oliveira e Sá.
Casou-se com Laura Maria Correia de Lima Saraiva e teve quatro filhos.

Foi Advogado, Pedagogo, Professor, e Publicista.





Tem uma rua com o seu nome (Rua António Joaquim de Sá Oliveira) no Lugar de Venda Seca em Belas, no Concelho de Sintra.

Foi primeiro e único reitor do Liceu da Lapa em Lisboa entre 1906 e 1911.

Primeiro reitor e organizador do Liceu de Pedro Nunes (na Freguesia de Santa Isabel, em Lisboa) entre 1911-1918 e 1930-1941. Foi-lhe erigida uma placa com o seu rosto esculpido no átrio principal do Liceu Pedro Nunes em Lisboa.


Desenvolveu uma importante obra de pioneirismo no campo da pedagogia experimental.


Primeiro Presidente da Associação dos Escoteiros de Portugal em 1913.








Primeiro Presidente da Associação da União Portuguesa de Futebol de 1911-1914.
Primeiro Presidente da Federação Portuguesa de Futebol 1914-1922, (31 de Março de 1914).
Primeiro Presidente da Associação de Futebol de Lisboa.




Presidente da Direcção da Associação do Magistério Secundário Oficial.
Membro fundador e professor da Universidade Popular Portuguesa juntamente com Virgínia de Castro e Almeida, Leite de Vasconcelos, Armando de Lucena, Ferreira de Macedo, Bento de Jesus Caraças, António Sérgio, Jaime Cortesão, etc.
Proprietário do Jornal “ O Magistério”.
Inspector do ensino Liceal.
Professor da Escola Normal Superior.
Colaborador dos jornais “ O Século”, “Diário de Noticias”, etc.
Juiz do Tribunal de Tutória de Infância.
Membro do primeiro Comité Olímpico Português.
Condecorado com a “Croix Rouge”alemã, Legião de Honra Francesa e Comenda da Instrução Publica Portuguesa.



A pesquisa deste trabalho foi feita pelo Escoteiro-Chefe, António Jorge Barros Cardoso do Grupo 230 de Caxias, com a colaboração do Sr. António Henriques, neto do primeiro Presidente da Associação dos Escoteiros de Portugal que, gentilmente, cedeu documentos.

Nota:
Por uma questão de respeito e delicadeza para com o Grupo 230 Caxias e para com quem teve o trabalho de o realizar, agradecíamos que todos aqueles que quiserem utilizar a informação/fotos constantes neste blog, o façam criando um link para o mesmo.
Agradecemos também que, quando pretendam retirar imagens, façam um pedido prévio de autorização ao Grupo 230.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Álvaro Cardoso de Melo Machado

Álvaro Cardoso de Melo Machado

Fundador do Escotismo em Portugal


Álvaro Cardoso de Melo Machado nasceu em Moçambique na Freguesia da Sé, no dia 22 de Novembro de 1883 e faleceu em Lisboa, em 17 de Julho de 1970, com 87 anos.






Teve dois irmãos, Francisco Cardoso de Melo Machado e Maria Margarida de Melo Machado. Seu pai, Joaquim José Machado foi Governador da Índia entre 1897 e 1900 e Governador de Moçambique entre 1890 1891,1914-1915 e 1900-1900.
Álvaro Cardoso de Melo Machado, foi Chefe do Governo de Moçambique quando seu pai foi Governador de Moçambique, entre 27de Abril de 1914 e 20 de Maio de 1915.

 











Foi Oficial da Marinha de Guerra Portuguesa: aspirante em 12-10-1901; guarda marinha em 3-10-1904; segundo tenente em 1-12-1906; primeiro-tenente em 24-8-1917; capitão tenente em 24-9-1919, passando à situação de reserva em 12-4-1935.

Fez o curso de oficial torpedeiro e electricista, respectivamente na Escola Naval e na Escola de Vale de Zebro. Acabando por se graduar nos Estados Unidos da América, como engenheiro electricista.



Oficial do cruzador D. Amélia, no Extremo Oriente (1906-1909), desempenhou diversos cargos para além dos de âmbito militar, quer ao nível político-administrativo, quer cultural. Em 1909 ainda como 2º tenente, é ajudante de campo do Governador Eduardo Marques, (Macau), sendo secretário-geral interino em 1910, até ao momento em que é nomeado governador interino de Macau, em 17 de Dezembro de 1910, na sequência da queda do regime monárquico em Portugal, cargo que irá ocupar até 14 de Julho de 1912.
Na extensa lista dos governadores de Macau, Álvaro Cardoso de Melo Machado foi o mais jovem a ocupar o cargo, com apenas 27 anos. Foi administrador-delegado, por parte do Estado, do caminho-de-ferro de Benguela.



Ainda em Macau fez parte da direcção do Grémio Militar, onde proferiu uma conferência sobre telegrafia sem fios, referenciado no semanário macaense” A Verdade”, de Constâncio de José da Silva.

Publicou vários trabalhos na área da sua especialidade, telegrafia sem fios, e um relatório sobre a sua administração, como governador de Macau, que serviu de base à sua obra “Coisas de Macau”, (1913), um autêntico libelo contra a forma como Portugal administrava este território.

No Boletim Oficial de Macau, 3º Suplemento, de 31 de Dezembro de 1986, podemos constatar que existe uma rua com o nome de Álvaro de Melo Machado.


Sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa desde 1914, foi seu vice-secretário, entre 1926/1928, secretário-geral, entre 1928/1952, e vice-presidente, desde 1952 até à data da sua morte em 1970.

Recebeu a medalha de Cavaleiro da Ordem Militar de Avis em 1919, recebeu no mesmo ano a Medalha Militar de Prata de Bons Serviços e em 1916 a Medalha de Prata de Comportamento Exemplar.

O Escotismo chegou a Macau em 1911, pela mão de Álvaro Cardoso de Melo Machado, à data Governador interino daquele território, com apoio do Mr. Nightingale, o qual dirigia os boys-scouts em Hong-Kong e de Miss Campbell, responsável na antiga colónia Britânica pela Girls- scouts.

Foi pois, na cidade de Macau “ cidade do nome de Deus de Macau”, que se deram os primeiros passos do Escotismo Português, (1911).

Em Julho de 1913, Álvaro Cardoso de Melo Machado acabaria por ser nomeado Escoteiro- Chefe Geral honorário da Associação dos Escoteiros de Portugal.


Este trabalho de pesquisa, foi realizado pelo, Escoteiro Chefe, António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias da Associação dos Escoteiros de Portugal.

Nota:
Por uma questão de respeito e delicadeza para com o Grupo 230 Caxias e para com quem teve o trabalho de o realizar, agradecíamos que todos aqueles que quiserem utilizar a informação/fotos constantes neste blog, o façam criando um link para o mesmo.
Agradecemos também que, quando pretendam retirar imagens, façam um pedido prévio de autorização ao Grupo 230.