Considero uma grande honra ter sido o fundador do Grupo 230 de Caxias, de o ter servido e de ter pertencido à irmandade escotista.
Agora, é com consciência que deixo de ser escoteiro do Grupo 230.
A vida de escoteiro é como um caminho, de lonjura variável, através de terrenos desconhecidos, que se apresenta à nossa frente e que não podemos deixar de percorrer. Apresentar aos novos escoteiros a sabedoria de outros homens, que já não falam no Grupo, mas cujas verdades continuam de pé, é muito importante não obstante todas as mudanças.
Deixo o Grupo após 38 anos de escoteiro (CNE/AEP) a novos talentos e desejo que os novos seguidores tenham o condão de se fazerem compreender e fazer amar este magnifico movimento criado por Baden-Powell. O meu único desejo é que o Grupo continue com bases sólidas e que se adapte às novas exigências do movimento escotista assim como às dos jovens.
O escotismo é um movimento que vai continuar a triunfar. Aos mais novos deixo um pedido: «Praticai a lei escotista» e «aprendam a viver, pois viver não custa o que custa é saber viver». Aos dirigentes do Grupo deixo a mensagem de que está nas vossas mãos fazer os homens do amanhã - responsáveis, respeitadores, alegres, satisfeitos, e que os guiem a uma maior felicidade numa vida que vale a pena ser vivida para o serviço dos outros, com um desejo constante de perfeição.
Quero agradecer a todos os fundadores deste Grupo e a todos os dirigentes que passaram por ele, (torna-se necessário prestar homenagem a quem de direito pertence) pois sem eles o grupo não poderia ter vivido as magníficas actividades dentro e fora da sede.
O espírito de aventura e o desejo de progredir devem orientar todas as actividades. Para se alcançar os melhores resultados, é preciso atribuir ao Guia verdadeira e ampla responsabilidade.
Por fim, desejo a todos muito sucesso nas vossas novas aventuras e que reine nelas o «espírito escotista».
Um abraço do vosso amigo
António Cardoso
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