terça-feira, 13 de abril de 2010

Lenda de S. Jorge

Lenda de S. Jorge


Baden Powell sempre comparou os escoteiros de hoje aos bravos cavaleiros de outros tempos, pois os dois se comprometiam voluntariamente, seguindo um Código de Honra ou uma Lei, praticando o bem numa entrega total, e particularmente o serviço aos mais necessitados, protegendo sempre os fracos e oprimidos.

S. Jorge é o único santo cavaleiro, pelo que S. Jorge sempre foi o santo padroeiro dos cavaleiros, sendo também o santo protector de Inglaterra. No entanto existe uma lenda, que mostra os valores que definem um cavaleiro e um escoteiro, a generosidade e a valentia, que são sempre reconhecidos e louvados.

Corria o ano de 303, quando nasceu S. Jorge na zona da Capadócia, onde se situa actualmentea Turquia. Ainda novo alistou-se como Cavaleiro, e graças à sua entrega e esforço se fez notar.

Um dia, em Silene, uma antiga cidade da Libia, soube que diariamente um dos seus habitentes, tirado à sorte, era oferecido a um horrendo dragão que o devorava furiosamente, e só assim era possível acalmar a besta.

Por razão do acaso, nesse mesmo dia da chegada do Santo Cavaleiro,
Cleolinda, a lindíssima e formosa filha do Rei, fora a escolhida para ser sacrificada à besta. S. Jorge como cavaleiro, nunca poderia permitir que uma atrocidade destas tomasse lugar, e ficou extremamente indignado por ninguém tomar uma posição. Nesse mesmo momento S. Jorge prometeu a si mesmo pôr termo à situação, mesmo que isso custasse a sua própria vida.

Rápidamente dirigiu-se a ao pântano onde habitava o dragão. S. Jorge embora intimidado com os urros do dragão, nunca vacilou, e empunhando a sua lança trespassou o dragão com um golpe fulminante! Assim terminava a triste sina da cidade de Silene, assim como a da sua bela princesa, que finalmente fora
salva.

O Rei ficou eufórico ao ver a sua amada filha poupada ao horrível sacrifício, e em forma de agradecimento quis oferecer a mão da princesa ao seu nobre salvador. Mas S. Jorge, prometera perante si e perante Deus, lutar o mal até que este fosse banido da face da terra, recusando assim o tentador convite.
Partiu, mas prometeu voltar assim que a sua jornada terminasse para desposar a linda Cleolinda.

Os Escoteiros do Grupo 230 de Caxias  em tudo se devem assemelhar a S.Jorge: enfrentando as dificuldades e perigos corajosamente, com determinação,empenho e vontade .
S. Jorge é comemorado no dia 23 de Abril. É este o motivo por que os Escoteiros transformaram esta data no «Dia do Escoteiro», um momento cheio de significado para os Escoteiros de todo o mundo, em que estes reafirmam os ideias de fraternidade que enformam o nosso Movimento.


Portanto, neste dia, deves confirmar o Compromisso de Honra que prestastes quando vieste para os Escoteiros, por ser uma maneira prática de provares que és fiel àquela fórmula que, com certeza, já ouviste repetir em diversas ocasiões: uma vez Escoteiro, Escoteiro para sempre . Neste dia, também deves trocar saudações com Escoteiros ou Antigos Escoteiros de todo o mundo.

Normalmente, nesta data, os grupos devem reunir, para assim fazer uma festa de camaradagem. É a altura de, em conjunto, saírem todos à rua, afim de mostrar o júbilo que nos vai na alma e quão grande é o contentamento e a satisfação de sermos Escoteiros.

Se, acaso, não puderes envergar o teu uniforme e reunires-te aos teus companheiros, deves assinalar este dia, através da colocação na tua camisa de uma rosa vermelha – a rosa de S. Jorge.É um dia feliz o Dia do Escoteiro, porque ele traduz a vitória dos ideais de paz de boa vontade entre a gente nova dos quatro cantos do mundo.

S. Jorge é comemorado no dia 23 de Abril. É este o motivo por que os Escoteiros transformaram esta data no «Dia do Escoteiro», um momento cheio de significado para os Escoteiros de todo o mundo, em que estes reafirmam os ideias de fraternidade que enformam o nosso Movimento.


Portanto, neste dia, deves confirmar o Compromisso de Honra que prestastes quando vieste para os Escoteiros, por ser uma maneira prática de provares que és fiel àquela fórmula que, com certeza, já ouviste repetir em diversas ocasiões: uma vez Escoteiro, Escoteiro para sempre . Neste dia, também deves trocar saudações com Escoteiros ou Antigos Escoteiros de todo o mundo.

Normalmente, nesta data, os grupos devem reunir, para assim fazer uma festa de camaradagem. É a altura de, em conjunto, saírem todos à rua, afim de mostrar o júbilo que nos vai na alma e quão grande é o contentamento e a satisfação de sermos Escoteiros.

Se, acaso, não puderes envergar o teu uniforme e reunires-te aos teus companheiros, deves assinalar este dia, atravéz de um pin no teu casaco.É um dia feliz o Dia do Escoteiro, porque ele traduz a vitória dos ideais de paz de boa vontade entre a gente nova dos quatro cantos do mundo.

Trabalho de pesquisa, foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo, António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias da Associação dos Escoteiros de Portugal.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

História do Concelho de Oeiras

História do Concelho


História do Concelho de Oeiras

O clima ameno, a abundância de água, a qualidade dos solos e a posição geográfica privilegiada oferecidas pela zona ribeirinha do estuário do Rio Tejo foram desde a Pré-história factores determinantes para a fixação da população neste local.



Na época das Descobertas instalam-se novas actividades industriais e comerciais e Oeiras assume funções de celeiro de Lisboa e de centro industrial. Surge assim, a Fábrica da Pólvora Negra de Barcarena destinada à manipulação de pólvora e fabrico de armas, e dá-se também a exploração de pedreiras e a construção de fornos de cal em Paço de Arcos.

Constroem-se também fortificações ao longo da orla marítima de modo a defender a costa e controlar o movimento de navios na entrada da Barra do Tejo (Forte de S. Julião da Barra, Forte das Maias, Forte do Catalazete, Forte da Giribita, Forte de S. Bruno, Forte da Conceição de Algés, Forte de S. José de Ribamar, Forte de S. Pedro).



Em Carta Régia de 7 de Junho de 1759, a jurisdição das terras é atribuída pelo rei D. José I ao seu Primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal, que se tornou o primeiro Conde da vila de Oeiras.

Decorrido um mês após a elevação a vila, é constituído o concelho em Carta Régia de 13 de Julho de 1759.

Foi durante a jurisdição do Marquês de Pombal que Oeiras conheceu um desenvolvimento a nível económico e social, ao apostar na inovação e no aproveitamento das condições fornecidas pelo estuário do Tejo.



Em 1770, ordenou a realização da primeira feira agrícola e industrial realizada em Portugal. Apesar desta feira ter permitido um destaque a nível nacional, a sua obra municipal passa igualmente pela criação de um porto de abrigo para pescadores, uma alfândega e feitoria, entre outras obras.



Uma das principais heranças desta época é a Quinta do Marquês de Pombal, que se encontra praticamente na forma original com os jardins, o palácio, as dependências agrícolas (adega e o celeiro), e ainda a parte da exploração agrícola que veio a constituir uma estação agrícola experimental onde hoje se situam alguns dos mais importantes institutos portugueses na área das Bio-Ciências (Estação Agronómica Nacional).



No século XIX a actividade agrícola entra em declínio, paralelamente ao aparecimento de novas indústrias e da inauguração em 1889, da linha de caminho-de-ferro Lisboa-Cascais, com o comboio a vapor.

Surgem as grandes unidades fabris sendo as mais importantes nesta época a Fábrica do Papel, a Fundição de Oeiras, a Lusalite e os Fermentos Holandeses.



Entre os séculos XIX e XX crescem também as actividades de lazer, e Oeiras torna-se num local privilegiado de "banhos" para a elite portuguesa. Assim, no princípio do século XX, as praias da linha eram muito frequentadas, especialmente pelas classes sociais mais altas, que aqui se dirigiam por indicação médica, já que se considerava que o ar e a água das praias do concelho tinham efeitos medicinais.



Com a construção da Estrada Marginal, ligando Lisboa a Cascais, e a disponibilidade dos novos meios de transporte, acentua-se a dinâmica balnear e turística de cariz mais popular.



Até aos anos 80 entra-se numa fase de dependência e ausência de perspectivas, altura em que a Câmara Municipal toma medidas de modo a contrariar esta tendência. A partir de então o município constituiu-se como pólo económico autónomo na Área Metropolitana de Lisboa, apostando no desenvolvimento de actividades terciárias ligadas à Ciência e Investigação e às Tecnologias de Informação e Comunicação.



Actualmente o concelho assume-se como a sede de importantes empresas ligadas às novas tecnologias (são exemplo disso o TagusPark e o LagoasPark) e à prestação de serviços.



Oeiras é um dos concelhos mais desenvolvidos. No seu território encontram-se instaladas muitas multinacionais.

O concelho concentra ainda cerca de 30% da capacidade científica do país, sendo um dos principais pólos de I&D da Europa.

Neste momento o Grupo 230, é o único Grupo da AEP que está no Concelho de Oeiras.

 Este trabalho de pesquisa, foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo, António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias, da Associação dos Escoteiros de Portugal.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

FAEP- Antigos Escoteiros

FAEP- Antigos Escoteiros

Especialidades CLÃ

Especialidades CLÃ

Especialidades EXPLORADORES

Especialidades EXPLORADORES

Especialidades ESCOTEIROS

Especialidades ESCOTEIROS

Especialidades ALCATEIA

Especialidades ALCATEIA

Filme- Vida de Baden-Powell em quadradinhos

Filme- Vida de Baden-Powell em quadradinhos

Filme- Ser Escoteiro

Filme- Ser Escoteiro

Filme- Um Mundo, Uma Promessa

Filme- Um Mundo, Uma Promessa

Filme- Escotismo, uma ideia actual que vai fazer 100 anos

Filme- Escotismo, uma ideia actual que vai fazer 100 anos

Filme da AEP

Filme da AEP

Jogos para Lobitos- Online

Jogos para Lobitos- Online

Imagens escotistas

Imagens escotistas

ilustrações

ilustrações

Imagens scouts

Imagens scouts

cne-escutismo

CNE

Escotismo Lusófono

Escotismo Lusófono

Guias de Portugal

Guias de Portugal

scout de Espanha -ASDE

scout de Espanha -ASDE

Escoteiro ou Escuteiro

Escoteiro ou Escuteiro


Os adeptos do método educativo, concebido por Baden-Powell, conhecido por Scouting, têm sido designados em Portugal por scouts, escoteiros, adueiros, escutas e escuteiros (por ordem cronológica do seu aparecimento).

No início, servimo-nos de scout, termo que em muitos países ainda hoje é usado.

Em Portugal, os responsáveis do nosso movimento, não se contentaram com a simples adopção do vocábulo , como prova, em 1911, o testemunho do comandante Álvaro de Melo Machado, pioneiro do escotismo em Portugal e seu dirigente desde o início. Procuraram a palavra ajustada. Não uma qualquer, mas um vocábulo antigo: escoteiro. E a Língua Portuguesa ofereceu a palavra ideal, quase exactamente ajustada ao termo Inglês. Que quer dizer escoteiro? Nos dicionários: "o que não leva mochila ou alforge; que viaja ligeiro; pagando escote (o que compete a cada um) pelo caminho; explorador". 0 vocábulo teve geral aceitação. Em 1913, surge no próprio nome da primeira Associação dos Escoteiros de Portugal que se formou. Durante mais de duas décadas, tanto escoteiro como escotismo foram usados em Portugal, nas antigas colónias e no Brasil. No nosso país, homens como o Dr. Sá Oliveira, professor de Latim, e o Dr. João de Barros, também pedagogo, utilizaram esta grafia.



Em 1923, o movimento sofreu uma cisão. Alguns dirigentes, contrariando o ecumenismo de Baden-Powell, criaram nova associação reservada a elementos da confissão católica romana, e optaram pelo termo inglês: Corpo Nacional de Scouts Católicos. Mas o termo scout era, pelo menos, incómodo, face ao portuguesismo de escoteiro. Assim, surgiu uma alternativa , na década de 30, escuta, e um neologismo (escutismo) com origem no termo francês écouter. Em socorro da inovação, veio ainda o Acordo Ortográfico Luso - Brasileiro de 1945, com esta singular solução: em Portugal passava a escrever-se escuteiro e escutismo enquanto no Brasil continuava a usar-se escoteiro e escotismo! Aqui, escotismo ficaria reservado para denominar as teorias de John Duns Scoutus ou de Johannes Scoutus Erigena. Não foi uma escolha feliz. Em primeiro lugar, porque escuta não traduz capazmente o inglês scout. Disso se aperceberam os Espanhóis, os Italianos e os Franceses, que não recorreram a palavras que existem nos seus idiomas correspondentes a scout, antes se decidiram respectivamente por explorador, esploratore e éclaireur para denominarem os membros do movimento escotista dos seus países. Escuta, envolve uma ideia eminentemente de imobilidade: o que está a escuta, o que espia, lugar onde se escuta. Ao passo que o inglês scout comporta um vincado carácter de deambulação: soldado enviado a espiar as forças ou movimentos do inimigo; pessoa enviada a sondar o valor de um desportista; explorador. Isto é, missões francamente activas em oposição a escuta que é eminentemente passiva. Estamos mesmo em crer que Baden-Powell nunca a teria escolhido para denominar as suas actividades, sabido como é, que a ideia do movimento lhe era profundamente cara. Em segundo lugar, porque a palavra escuta nunca se popularizou. O povo português desconhece-a com esta utilização, não obstante ela ter surgido há quase meio século. Até mesmo os membros do próprio Corpo Nacional de Escutas lhe não são fiéis. Talvez não seja ousadia afirmar que o termo escuta há muito teria sido esquecido e enterrado, por impróprio e impopular se não persistisse na denominação da associação ? Corpo Nacional de Escutas. E estamos em boa companhia, como a do distinto filósofo Prof. José Pedro Machado, que se pronunciou favoravelmente quanto a escoteiro e escotismo para nos designar e ao nosso movimento.

[adaptado de um artigo do jornal Sempre Pronto]





Afinal, qual delas está certa? Estão as duas, como adiante veremos, embora talvez mais a primeira.



Em 1913, após experiências feitas em 1911 e 1912 por vários grupos, foi fundada a primeira associação escotista portuguesa, a A.E.P. - Escoteiros de Portugal, segundo os princípios delineados por Lord Baden-Powell, o fundador do movimento escotista. Porque a adopção do estrangeirismo ?boy-scouts? não agradou aos seus mentores, foi adoptada uma palavra já existente na língua portuguesa, com uma fonética e um significado muito semelhantes ao scout saxónico: escoteiro, (s.m.) pioneiro; aquele que viaja sem bagagem, gastando por escote; adj. leve; veloz, explorador. (Dicionário Porto Editora)



Em 1923, a Igreja Católica idealizou criar outra associação escotista, mas com carácter uniconfessional, destinada exclusivamente aos jovens que professavam a religião Católica Romana. Assim nasceu o "Corpo de Scouts Católicos Portugueses", mais tarde "Corpo Nacional de Scouts".



Por desconhecimento da pronúncia inglesa e inspiração no escotismo católico francês, a expressão "scout" era pronunciada à maneira francesa: "secúte". E, embora com outro desfecho, a história repetiu-se - os responsáveis daquele movimento católico tentaram encontrar uma palavra portuguesa que soasse ao ouvido de uma maneira próxima de "secúte" e com um significado ajustável. Escolheram o "escuta", justificando que, para além da semelhança fonética, o "scout" era atento e observador e, por isso, se adequava ao significado da palavra. Apesar de ser um conceito muito redutor veio a vingar, dando origem ao "Corpo Nacional de Escutas".



Durante o regime anterior ao 25 de Abril de 1974, a AEP sobreviveu com grandes dificuldades, sendo considerada indesejável e apenas tolerada. Chegou mesmo a ser publicado um Decreto que extinguia a actividade da AEP nas colónias. Entretanto, o CNE, sob os auspícios da Igreja, atingiu uma notável expansão e, felizmente, conseguiu manter acesa a chama escotista durante a longa noite da ditadura. Enquanto o "escotismo" definhava, o "escutismo" foi-se tornando cada vez mais conhecido dos portugueses.



No entanto, até meados do século, é mais frequente encontrar a grafia "escotismo" em livros e jornais portugueses. No entanto o Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa reconhece as duas grafias, tanto mais que os brasileiros sempre escreveram "escoteiro".



Esta diferenciação, nunca foi objecto de grande polémica, até porque os escoteiros consideram-se irmãos entre si e os valores da fraternidade escotista estão muito acima de meros preciosismos etimológicos. Pelo contrário, os escoteiros até consideram vantajosa a existência das duas grafias, pois assim se torna muito mais fácil identificar a que associação pertence o adepto dos ideais de Baden-Powell.

Pioneirismo

Pioneirismo

pine tree web

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Ver metereologia para actividades

Ver metereologia para actividades

quarta-feira, 7 de abril de 2010

www.aep.pt

http://escoteiros.net/new_site/index.php

Link - Serviço de Material e Uniforme

Link -Serviço de Material e Uniforme

Link Bureau Mundial

 Bureau Mundial

A origem da Flor-de-Lis no Escotismo

A origem da Flor-de-Lis no Escotismo



Em 1924, Lord Baden-Powell escreveu um artigo pouco conhecido, provavelmente editado na revista The Scout, que a seguir transcrevemos:

“O emblema é uma flor de lis, símbolo de paz e pureza. A história da flor de lis enquanto emblema remonta a muitos séculos atrás, senão mesmo milhares de anos. Na Índia antiga, simbolizava a vida e a ressurreição, enquanto que no Egipto era um atributo do deus Horus, cerca de 2000 anos antes de Cristo.

Alguns anos atrás, enquanto era ajudante de campo no meu Regimento, descobri que alguns jovens recrutas eram pouco melhores do que rapazes meio educados. Após alguns anos, quando comandava um esquadrão de cavalaria na Irlanda, treinava os meus homens a serem exploradores, para além dos seus deveres ordinários de combater nas fileiras.

Ensinei-os a encontrar o seu caminho através de territórios desconhecidos lendo e desenhando mapas e redigindo relatórios daquilo que tinham visto, cada homem por si, de noite e de dia; a atravessar rios com os seus cavalos, cozinhar a sua comida, seguir rastos e a manterem-se camuflados enquanto observavam o inimigo. Pensei que algum mérito lhes era devido e conseguir autorização do Departamento de Guerra para conceder a cada homem que se qualificasse como explorador, um emblema que o distinguisse.

Escolhi a flor de lis, que apontava no norte nas bússolas, pois, tal como o compasso, estes exploradores podiam mostrar o caminho certo para atravessar um território desconhecido.

Quando os Escoteiros começaram, anos mais tarde, usei o mesmo emblema para eles, pois, tal como nos exploradores militares, que através do desenvolvimento do seu sentido de dever e hombridade podiam prestar uma ajuda valiosa ao exército, assim os Escoteiros podiam prestar um igualmente valioso serviço ao seu país.

O actual significado que se deve ler da flor de lis é que aponta na direcção certa e para cima, não virando nem à esquerda nem à direita, uma vez que estes caminhos poderiam levar de novo para trás. As estrelas nas pétalas também podem ser interpretadas como indicação de caminho a evitar, embora o seu significado mais conhecido seja o dos dois olhos do Lobito que se abriram antes de se tornar Escuteiro, quando obteve a sua insígnia de 1ª classe ou a 2ª estrela.

As três pétalas da flor de lis relembram ao Escoteiro os três artigos da sua Promessa.”


Explorador do Exército, usando a flor de lis no braço direito

flor de lis de metal, semelhante à usada pelo Explorador da imagem à esquerda (desenhada por BP em 1897, quanto estava ao serviço do 5th Dragoon Guards e atribuída aos exploradores militares que tinha treinado. Foi adoptada no exército britânico em 1905 sendo usada até ao final da I Grande Guerra, em 1918. Foi feita em dois tamanhos, sendo a maior a de 1ª classe e a pequena de 2ª classe, cada uma com ou sem a barra horizontal.

Este trabalho de pesquisa, foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias, da Associação dos Escoteiros de Portugal.

Baden-Powell e a Jarreteira

Baden-Powell e a Jarreteira



Porque usas tu uma fitinha amarela,verde,azul,vermelha ou branca na perna?


Vou tentar explicar-te:

Jarreteira: Espécie de fita geralmente elástica e de fecho, que serve para fixar a meia na perna, por baixo ou por cima do joelho.

Existe uma Ordem Militar de Cavalaria instituída por Eduardo III, rei de Inglaterra, chamada Ordem da Jarreteira, por a insígnia que se juntou à ordem de S. Jorge foi uma liga.

É a mais nobre das oito ordens que possui o Império Britânico (a Jarreteira, o Cardo, S. Patrício, o Banho, a Estrela da Índia, S. Miguel, S. Jorge, Império da Índia e Real Ordem Vitória).

Nada se sabe de concreto sobre a data da sua instituição. Vem do séc. XIV. Quanto ao ano, a opinião dos historiadores heráldicos varia desde 1340 até 1351, embora de uma maneira geral seja adoptada a data de 1350.

Inicialmente a lista das atribuições constava do soberano e de 25 cavaleiros, não tendo sofrido modificação nenhuma até 1786, quando se declararam elegíveis os filhos de Jorge III e os sucessores destes, mesmo que o capítulo estivesse completo.

Em 1805 fez-se uma segunda modificação, declarando elegíveis os descendentes directos de Jorge II, da mesma maneira que os anteriores, excepto o príncipe de Gales, que em virtude desta modificação se declara «parte integrante daquela instituição».

Finalmente em 1831 ordenou-se que o privilégio concedido aos descendentes directos de -Jorge II fosse extensivo aos descendentes directos de Jorge I.

Muito embora se ignore a forma como nela eram admitidas as mulheres, a descrição que acompanha os registos dos séc. XIV e XV não permite duvidar que elas eram recebidas na Ordem com regularidade. À rainha consorte, às viúvas e filhas dos cavaleiros e a algumas damas de elevada posição davam-lhes o nome de «Dames de la Fraternité de Saint George».

A respeito da origem ou da ocasião da instituição da Ordem da Jarreteira, a obscuridade não é menor que quanto à data. Existe uma lenda, segundo a qual, por ocasião de um baile, caiu a liga à Condessa de Salisbury, dama da corte de Eduardo III, e o rei baixou-se rapidamente para a apanhar e entregá-la à dama, e tendo isto dado motivo a riso e graças por parte dos presentes, o rei exclamou: «Honny soit qui mal y pense;» (trad.: Mal haja quem nisto põe malícia).

Esta lenda é refutada como outras.

Uma diz que Ricardo I, ao atacar Chipre e S. João d'Acre, invocou S. Jorge, que lhe deu grande ânimo, e veio-lhe a ideia de atar às pernas dos cavaleiros uma fita de couro que lhes lembrasse o feito em que estavam empenhados.

Este feito de um dos seus antecessores teve presente Eduardo III ao instituir a Ordem, designando a liga como seu emblema. O distintivo desta Ordem é com efeito uma liga que, bordada a ouro e pedrarias (Jarreteira), têm a legenda «Honny soít qui mal y pense». É atada na perna esquerda, junto ao joelho.

Os cavaleiros usam no lado esquerdo do peito uma placa de prata ou estrela de oito pontas, representando a Cruz de S. Jorge. Usam ainda um colar de oiro/composto de 26 peças em forma de jarreteiras, esmaltadas de azul e com a imagem de S. Jorge abatendo o dragão.

Finalmente usam uma cinta de azul escuro, atravessada sobre o ombro direito, e debaixo da qual há uma jóia de ouro em forma de jarreteira, rodeando a imagem de S. Jorge com a divisa da Ordem.

Como sabeis, esta insígnia foi concedida ao Escotismo; motivo por que todos os Escoteiros usam um pedacito de tecido pendurado da parte exterior das meias da farda, presa pela liga.

Este trabalho de pesquisa foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo, António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias, da Associação dos Escoteiros de Portugal.

Escoteiros Famosos

Escoteiros Famosos



Esta lista é bastante incompleta! Procurámos incluir apenas os mais conhecidos!
Mas podemos aumentá-la com a tua ajuda! Contamos contigo!



D. Ximenes Belo,Timor Leste Prémio Nobel da Paz
Sir David Attenborough,Inglaterra Naturalista; apresentador de TV
John Major,Inglaterra,Primeiro Ministro
Paul McCartney,Inglaterra,Cantor e compositor
George Michael,Inglaterra,Cantor e compositor
Sterling Moss,Inglaterra,Campeão de automobilismo
Cliff Richard,Inglaterra,Cantor e compositor
Bobby Robson,Inglaterra,Treinador de futebol
Neil Armstrong,EUA,Austronauta (Eagle Scout),primeiro homem a pisar na lua.
Jacques Chirac,França, Político
Príncipe Emanuel,Lichtenstein
Richard Gere,EUA,Actor
Valery Giscard d'Estang,França,Político
James Stewart,EUA,Actor
James Lovell,EUA,Astronauta(Eagle Scout)
Dr.William C. DeVries,EUA,fez o primeiro transplante de um coração artificial(Eagle Scout)
Gerald Ford,EUA antigo Presidente dos Estados Unidos(Eagle Scout)
Steven Spielberg,EUA, Realizador de Cinema/TV(Eagle Scout)
John F. Kennedy,EUA,antigo Presidente dos Estados Unidos
Jim Morrison,EUA,Cantor e Compositor
Bill Clinton,EUA,Presidente dos Estados Unidos(apenas Lobito)
Bill Gates,EUA,Fundador e dono da Microsoft
Harrison Ford,EUA,Actor
H. Ross Perot,EUA,Bilionário e candidato à presidência dos Estados Unidos (Eagle Scout)
Rei Carlos XVI Gustavo,Suécia
Rei Constantino,Grécia
David Beckham, jogador de futebol
Jacques Cousteau, biólogo francês
Karol Józef Wojtyla,papa (João Paulo II)
Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones
Tony Bair- Ex-primeiro Ministro do Reino Unido
Barack Obama, primeiro presidente negro do EUA
George W.Bush, Ex-presidente dos EUA
Henry Fonda, actor
Jim Morrison, vocalista dos The Doors
Michael Jordan- jogador de basketball
Steven Speilberg, director e produtor de filmes
Madonna, cantora
Muhammad Yunus, O banqueiro dos Pobres e Prémio Nobel.



 Este trabalho de pesquisa, foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo, António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias da Associação dos Escoteiros de Portugal.
Código de Campo

Sê cortês

Cumprimenta todas as pessoas que encontrares no campo.
Sê afável para com os habitantes das regiões que visitas.
Respeita o trabalho dos agricultores.

Não mexas nas colheitas, sementes, plantações, lenha e maquinaria.
Não mexas nos animais a não ser que tenhas permissão dos donos e não espantes os rebanhos.
Respeita a propriedade alheia.

Não acampes sem pedir autorização.
Mantém-te em caminhos públicos quando atravessares os campos e as quintas.
Respeita os letreiros de proibição e nunca caminhes por campos cultivados.
Usa os portões para atravessar vedações, sebes e muros, para não os estragares.
Fecha com cuidado todos os portões e cancelas quando passares.
Não cortes nunca uma árvore sem autorização e pede autorização para subi-las.
Obtém permissão antes de fazer fogueiras e depois tem cuidado para não prejudicar as árvores e construções (cancelas, etc.)
Protege os animais e as plantas.

Não captures nem prendas os animais que possas encontrar e não faças mal aos pássaros nem mexas nos seus ninhos.
Não arranques flores nem partas os ramos das árvores.
Respeita os sons da natureza.

Não faças barulho desnecessário.
Não leves para o campo aparelhos de som (rádios, leitores de Cd’s, etc.) para poderes escutar a natureza.
Ajuda a manter toda a água limpa.

Não sujes as fontes, as nascentes nem a água dos ribeiros.
Não deixes as nascentes de água potável sujas, a água é necessária para todos.
Tem o máximo cuidado com o fogo.

Toma todas as precauções para evitar o risco de incêndio.
Não acendas fogo no bosque, sobretudo com vento forte.
Deixa tudo limpo.

Junta todo o lixo num saco resistente para depois o deitares num contentor na próxima povoação.

Arruma a tua mochila

A mochila



- Uma boa mochila deve...

ser confortável;
distribuir o peso sobre os pontos da coluna vertebral preparados para o suportar;
ajudar-nos a manter o equilíbrio, a evitar o cansaço e a aguentar durante mais tempo um peso sobre as costas;
garantir que o equilíbrio e suporte da mochila se dê na zona inter-escapular;
garantir que a repartição de peso seja feita na cintura e não nos ombros;

- Tipos de mochila

Mochilas de grande carga ou expedição - 70 a 85 Litros, utilizadas para acampamentos de mais de 3 noites ou raides de vários dias;
Mochilas de excursão ou fim de semana - 45 a 70 Litros de capacidade, utilizadas normalmente em acampamentos de até 3 noites;
Mochilas de ataque - 30 a 45 litros, utilizadas para raides sem acampamento;
Mochilas mini - até 30 Litros, saídas curtas;
Mochilas de escalada - mochilas pequenas, muito técnicas e resistentes.
Mochilas estanques - são totalmente estanques e submergíveis, pensadas para actividades em água, neve ou chuva intensa.

- Com a chuva

Se usares um "poncho" impermeável, cobrir-te-á a ti e à tua mochila;
Guarda todos os teus haveres em sacos de plástico, antes de os arrumares na mochila;

- O peso dentro da mochila

Grande parte das mochilas actuais possuem uma divisória na parte inferior que, normalmente, é usada para guardar o saco-cama ou roupa, que são coisas leves;
Os objectos mais pesados devem ser arrumados ao nível do centro de gravidade da pessoa, sensivelmente ao nível do umbigo, e o mais junto às costas possível, por causa do equilíbrio;
Uma mochila alta, com um centro de gravidade alto (que acontece quando arrumamos objectos pesados no cimo da mochila), pode provocar facilmente o desequilíbrio quando temos de saltar para transpor uma vala, baixarmo-nos, andar de lado, etc;
Deve-se ter cuidado para não sobrecarregar a mochila de um dos lados com coisas mais pesadas que do outro lado, pois assim fica em desiquilíbrio e prejudica a coluna vertebral;

- Arrumar a mochila

A regra nº1 para a arrumação da mochila é deixar à mão (em bolsos ou junto ao fecho ou tampa da mochila) os objectos que mais provavelmente virão a ser precisos, tal como o impermeável, a lanterna, o estojo de primeiros socorros, o mapa, merenda, etc.
Saco-cama e fato de treino, por exemplo, podem ficar no canto menos acessível da mochila;
A roupa, depois de dobrada, deve ser enrolada, pois assim enruga-se menos e permite arrumar melhor todo o interior;
Preenche todos os espaços vazios da mochila. Observa por fora se há zonas onde a mochila não fica bem preenchida no interior;
Não deixes pontas de objectos a saírem para fora da mochila. A ponta de um saco-cama mal arrumado pode prender-se num ramo e provocar um acidente desagradável;

- Colocar a mochila às costas

Para não forçar lateralmente a coluna, evitando assim risco de lesão, nem te desequilibrares, segue os passos seguintes (para uma mochila não demasiado pesada):
coloca a mochila em pé, encostada às tuas pernas, com as alças para fora;
passa as mãos por entre as alças e agarra na mochila pelos lados;
mantém as costas direitas, para não a forçar a coluna;
levanta a mochila até passar por cima da tua cabeça, dando uma volta de 360º e ficando às costas;
Para uma mochila muito pesada, o método mais aconselhável é:
coloca a mochila em cima de uma rocha elevada, muro, banco, mesa, etc., com as alças viradas para ti;
vira-te de costas para a mochila, enfia os braços nas alças e ajusta a tua posição, mantendo sempre as costas direitas;
com cuidado, por causa do esforço na coluna e mantendo esta sempre direita, afasta-te até ficar todo o peso da mochila em cima de ti, fazendo então os últimos ajustes;

- Ajustar a mochila

Ajusta o cinto: este existe para que uma grande parte do peso da mochila seja transferida para os quadris, aliviando bastante os ombros e a coluna. Importa ficar bem justo ao corpo;
Ajusta as alças de maneira a dar uma sensação de conforto, com pouco peso sobre os ombros e sem sentir a mochila a puxar-te para trás;
Ajusta as restantes fitas de maneira a que não sintas a mochila a balançar, mas sim bem ajustada ao corpo.

Este trabalho de pesquisa foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo, António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias, da Associação dos Escoteiros de Portugal.

Divisões de um Grupo

Divisões
- Cada divisão, (Alcateia, Tribo de Escoteiros, Tribo de Exploradores e Clã), tem um plano trimestral de actividades que propiciam o desenvolvimento dos jovens em grupo e individualmente.
- Os escoteiros que estão englobados nas 4 divisões têm idades compreendidas entre os 6 e os 21 anos. Têm actividades adequadas às suas idades, como por exemplo, acampamentos, passeios, rappel, slide, concursos de culinária, jogos, canoagem, caminhadas e muitas mais. A formação escotista está sempre presente.


- Alcateia
A Alcateia é a divisão dos mais novos. É constituída por crianças dos 7 aos 10 anos. A estas crianças dá-se o nome de Lobitos, pois a mística desta divisão é a Selva segundo a História da Selva, que conta a vida duma criança criada com os lobos, baseada no Livro da Selva de Rudyard Kipling. Os Lobitos dividem-se por bandos mistos, podendo haver no máximo 4 bandos com as seguintes cores: Ruivo, Castanho, Branco, Preto e Cinzento. Cada bando pode ter entre 4 e 8 Lobitos (recomendado 6).
Tendo cada bando um Guia e um Sub-guia. Existe ainda o Guia de Alcateia que é o Guia mais experiente, normalmente é o mais velho e com mais formação, este ajuda todos os Lobitos nas suas tarefas.


- Tribo de Escoteiros
A Tribo Escoteiros é constituída por jovens dos 10 aos 13 anos (Escoteiros). Vive segundo a mística da aventura, tendo como pano de fundo as Tribos Indígenas. A Tribo Escoteiros pode ter no máximo 5 patrulhas, e estas têm um nome de um animal, e em cada uma delas 6 a 8 elementos.
Cada Patrulha tem um Guia e um Sub-guia, e também vários cargos, como Secretário (escreve as actas das reuniões de Patrulha, faz os relatórios), Tesoureiro (gere o dinheiro da Patrulha), Guarda-material (verifica e mantêm o material de Patrulha em condições de se utilizado), etc. Deste modo, os jovens aprendem a ser responsáveis e são imprescindíveis ao bom funcionamento da sua Patrulha.


- Tribo de Exploradores
A Tribo Exploradores é constituída por jovens dos 13 aos 17 anos (Exploradores). Vive segundo a mística do projecto, tendo como pano de fundo os Povos Exploradores. A Tribo Exploradores pode ter no máximo 5 patrulhas, cada uma delas com o nome de um animal e com 6 a 8 elementos.
Segundo o Sistema de Patrulhas cada elemento ocupa um cargo sob a sua responsabilidade. Existe o Guia que coordena e orienta e o Sub-guia que o ajuda na tarefa, assim como o Secretário responsável pela burocracia, o Tesoureiro pelo dinheiro, o Guarda-material pelo bom estado do material, e ainda outros cargos. Deste modo, os jovens aprendem a ser responsáveis e a tornar-se parte activa no funcionamento da Patrulha. Nesta divisão, as Patrulhas têm mais autonomia para elaborar actividades de Patrulha e de Tribo tendo assim a oportunidade de participar em actividades mais arrojadas.


- ClãO Clã é constituído por jovens dos 17 aos 21 anos (Caminheiros). A mística de todos os Clãs é o Caminho. Na fase em que estes jovens se encontram (entrada para a universidade, procura de emprego, etc), as escolhas que têm de fazer são muito importantes e vão influenciar a sua vida futura. Assim, cada Caminheiro deve esforçar-se por encontrar o seu próprio Caminho.
Para além das suas actividades e da sua formação, os elementos do Clã também ajudam as outras divisões de maneira a prepararem-se para um dia ascenderem à Chefia.

Este trabalho de perquisa, foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo, António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias, da Associação dos Escoteiros de Portugal.

lista de material para cada patrulha

Lista de material:

-Tendas
-Bacia de lavar
-Lanterna
-Bilha de gás
-Escorredor
-Lonas
-Cantina, completa
-Colher de madeira
-Garfo e faca de cozinha
-Esfregão
-Travessas
-Abre-latas
-Panos de loiça
-Detergente para lavar loiça
-Fósforos
-Machado
-Caixa de primeiros-socorros
-Bandeirola de patrulha
-Pá-pica
-Serra
-Sisal
-Fogão para cozinhar
-Livro de jogos
-Livro de "fogo de conselho"
-Livro das receitas da patrulha

Este trabalho de pesquisa, foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo, António Jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias, da Associação dos Escoteiros de Portugal.

Lista de Material para Acampamentos

Lista de material individual:

- Saco cama
- Colchão
- Lanterna
- Mochila
- Roupa de dormir (tipo fato de treino por exemplo)
- Muda de roupa interior e exterior
- Bolsa toilette: escova dentes, pasta, pente/escova, sabonete
- Fato de banho (para ir ao duche – só acampamentos de Verão)
- Toalha
- Agasalho (casaco polar do uniforme e gorro para quem já o tenha)
- Prato, garfo, faca e colher, caneca (inquebrável)
- Uniforme completo
- Cantil
- Faca ou canivete (excepto Lobitos)
- Caneta e bloco de notas
- Repelente contra os insectos
- Protector solar
- Comida a pedido da chefia
- Calçado confortavél
- Material de costura
- Impermeável
- T´shirt de campo

NOTA:

- Colchão: são aqueles rolinhos azuis que se vendem na secção de campismo dos hipermercados. Quanto mais simples, leves e baratos melhor.
- Prato e caneca: qualquer material desde que inquebrável. Preferência à caneca em vez de copo para não queimar os dedos com as bebidas quentes. Pratos em alumínio ou inox são mais fáceis de lavar do que em plástico.
- Todo o material e roupa devem estar marcados com o nome do escoteiro/lobito/caminheiro/chefe, bem à vista.

Este trabalho de pesquisa, foi realizado pelo Escoteiro-Chefe de Grupo, Antonio jorge Barros Cardoso, do Grupo 230 de Caxias, da Associação dos Escoteiros de Portugal.

ACAMPAMENTO da PÁSCOA - Alpedrinha


Nos dias 27 a 30 de Março de 2010, o grupo 230 de Caxias esteve a acampar em terras da Beira, desta vez escolheu Alpedrinha. O Local do acampamento era muito bonito, com vista sobre a vila e a planície, só a chuva o frio e o vento forte estragaram algumas das actividades programadas. Agradecemos ao agrupamento do CNE de Alpedrinha, o "jogo de vila" feito para a tarde de domingo e foi um bom convivio entre as duas associações escotistas.

Os escoteiros querem voltar a acampar em Alpedrinha.

O Grupo 230 agradece, ao Sr. Presidente da JF de Alpedrinha pela ajuda do arranjo do caminho até ao local do acampamento, agradecemos ao Sr. Arq. Valente, por nos ter deixado acampar nos seus terrenos, à CMO, JF de Caxias e Unidos Caxienses, pelos meios de transportes.Todos os escoteiros agradecem à Maria José, pela grande ajuda que nos deu no acampamento da Páscoa.

Campo da Chefia e Alcateia
Campo das Tribos



Pórtico de entrada em campo

Picadeiro


"Jogo na Vila"
Almoço
"O músico de campo"
teatro
"Adoro beber água da chuva"

terça-feira, 6 de abril de 2010

Robert Moreton

                                                           Roberto Moreton


Roberto Moreton, com António Sá de Oliveira e Alvaro Cardoso de Melo Machado foram os pioneiros do escotismo em Portugal.


Roberto  Moreton era filho do reverendo Robert Hawkey Moreton e de Agnes Moreton, casal missionário metodista de origem inglesa em Portugal, que se radicou no Porto em 1871. Robert, (filho) faleceu em 20 de Setembro de 1936, estando sepultado no Cemitério dos ingleses, em Lisboa.


Casou com Laura Júlia Mange em 1 de Setembro de 1905. Deste casamento só há registo do nascimento de um filho, Ernesto Moreton, que faleceu em 23 de Fevereiro de 1909.




Foi, durante alguns anos, secretário da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira em Lisboa. Fez parte, por muitos anos, da direcção da União Cristã da Mocidade do Triangulo Vermelho e do Grupo nº 1 da Associação dos Escoteiros de Portugal. Foi no ano de 1912 que foi criada a 1ª patrulha no Grupo nº 1, na União Cristã da Mocidade de Lisboa (no dia 9 de Abril) com Roberto Moreton, Rodolf Horner (missionário suíço a quem é igualmente atribuída a tentativa de difundir o esperanto na sociedade portuguesa) e Eduardo Moreira (pastor congregacional). O Escotismo ganhou em 1913 a sua própria associação (AEP).

Foto do 1º Grupo em 1913
A Ligação embrionária do protestantismo português ao escotismo é igualmente testemunhado pelo facto de, ainda hoje, encontrarmos os primeiros grupos da AEP nas antigas Igrejas Evangélicas portuguesas, contudo a AEP é actualmente uma associação universalista e interconfessional.
Em 1921, sai editado pelo Grupo nº 1 o “Sempre Pronto”, jornal de escoteiros e para escoteiros.

Em 1922, passados apenas 9 anos da criação do 1º Grupo, é criado o Grupo 23 da AEP, no Mirante, Porto.

Em 1925 a AEP recenseia 1.100 escoteiros, sem contabilizar os dirigentes divididos por cerca de 60 grupos em Portugal e nas Colónias.


ESCOTEIROS - Decreto n.º 3 120-B, de 10.05.1917 - Aprova o regulamento da Associação dos Escoteiros de Portugal, anexo ao mesmo decreto. (DG n.º 71, I Série, 10.05.1917) (Revogado pelo Decreto n.º 8 132, de 08.05.1922 - DG n.º 88, I Série,

08.05.1922). (M.Guerra). Considerando que o escotismo é uma escola de formação do carácter e um meio valioso para preparar a mocidade para o desempenho dos seus deveres para com a Pátria e para com a Humanidade, como tem sido provado nos países em que a instituição se tem desenvolvido; Considerando que o estabelecimento e a generalização desse sistema em Portugal seria um dos melhores processos de avigorar as qualidades da raça portuguesa e de conduzir o País, pelo aperfeiçoamento dos seus homens do futuro, ao grau de prosperidade e grandeza que constitui a suprema aspiração da República e de todos os verdadeiros patriotas: (...) Atendendo aos resultados que a Associação dos Escoteiros de Portugal tem conseguido alcançar e as provas concludentes que esta instituição tem dado sobre a sua capacidade para estabelecer e difundir o Escotismo pelo país, como bem o demonstram os actos de abnegação, coragem e patriotismo praticados pelos seus escoteiros, principalmente por ocasião da revolução de 14 de Maio e nos incêndios do Depósito de Fardamentos e da Escola Naval, actos que têm merecido da parte do Governo e outras entidades oficiais as mais elogiosas referências; Considerando ainda que, embora não sendo uma instituição de carácter militar, o Escotismo é um dos melhores processos de preparar a mocidade para o desempenho dos seus deveres militares, contribuindo assim de um modo muito proveitoso para a realização do programa militar que a República estabeleceu; (...)

O Grupo 230 de Caxias, agradece a ajuda de Vera Cardoso na construção das páginas com as biografias das três personagens pioneiras do escotismo em Portugal.

Conselho de Baden-Powell aos Guias

Conselho de BP para os Guias


“De nada serve terdes um ou dois rapazes excelentes, se o resto não prestar para nada.
Deveis procurar torná-los a todos razoavelmente bons. O meio mais eficaz para o conseguir é o vosso próprio exemplo, porque o que vós mesmos fizerdes os vossos Escoteiros o farão também.


Lembrai-vos de que os haveis de guiar e não empurrar."